Olho-me ao espelho e não me reconheço na imagem que o espelho me devolve: é o tempo, cruel, cobrando o preço dos erros que somei desde o começo e dos quais não me absolve. Mas nada me garante que outra imagem o espelho me traria devolvida se eu tivesse vivido uma outra vida e empreendido outra viagem. Torquato da Luz