Portos ancestrais
Saber travar o gosto da framboesa
louvar a luz do sol
fugir da neve que estilhaça
O vento
o vento em manhãs de rocio
e à noite o fanal das madrugadas
em portos ancestrais
Gente de olhar gris e têmpora marcada
ou gente aos trapos
tropa de trapos
e o rio a correr
levando troncos e cardumes.
Aymar Mendonça
Publicado em 31 de Dezembro de 2008