Emoção é dor por dentro, a palavra é bisturi que relembra. Filme, foto, nem fita grava são a lágrima do momento. A emoção renasce o poema finge o agora, a ficção imita o sentimento, é brilho da estrela caindo. Narro um presente fictício, busco o silêncio da noite seca, lembrança enterrada no calendário. Esse momento é estranho, a caneta derrapa, descrevo o ontem com letras dedicadas aos olhos alheios. André Carneiro