Triste é constatar que somos prisioneiros De nós mesmos, que já não passamos de arteiros Meninos na incessante busca por verdadeiros Caminhos a trilhar. Unidos a agoureiros Instintos anormais queremos as cadências Sucumbidas nos vícios de quaisquer essências, Os sobroços insossos das intermitências Hostis. Fantasmagóricas impaciências Brilham nos descampados do ser, magnetizam Tolas necessidades que, plenas, deslizam Nos abismos. Florais sonhos aromatizam Expectativas e dores invioláveis, Retraem os impulsos desses recicláveis Momentos atrelados a vidas instáveis. Aroldo Ferreira Leão