0 futuro é um pássaro assustado na direcção da minha testa. Recuo, às vezes, mas a terra gira satélites implacáveis. Calendários são asas na madrugada dissolvidas à meia noite. Enterro o relógio, misturo a matemática, não adivinho se é sábado, aniversário ou desfile da independência ou morte, Chove, as nuvens surpresas escorrem no cimento, a terra seca morre sepultada com seus olhos de areia. (...) André Carneiro