Futuros ou não, viajemos um para o outro, tranquilos; viajemos, sombras fugidias, levemente eternas: - Tu para mim, eu para ti. Futuros ou não, passemos nos lábios inventando o fogo, passemos nos corpos repartindo as nascentes, passemos nas almas pronunciando espaço. Como o ruído dos passos gasta a solidão dos caminhos, assim tu em mim, chegada de muitos gestos, dum mundo e de outro mundo, do alfa e do omega. António José Maldonado