Amor com tremor de terra abalando montanhas e minérios nas entranhas da minha carne. Amor como relâmpago e sóis inaugurando auroras ou ateando faíscas e incêndios nas trevas da minha noite. Amor como açudes sangrando ou caudais e tempestades despencando dilúvios. E não me falem de ruínas nem de cinzas, nem de lama. Astrid Cabral