É um andar sem descanso na vereda estreita sinuosa e comprida dos anos que eu vim desde o ser como fora até o dia em que estou sendo o que sou agora. Não há praias à vista nem montanhas nem portos e as rochas do caminho desgastadas de vento de tempo e desencanto desgastadas da chuva de um oculto pranto que ninguém assistiu mas que eu chorei e choro são polidas e frias e tem os cantos mortos. Augusto Severo Netto