O poema subjaz. Insiste sem existir escapa durante a captura vive do seu morrer. O poema lateja. É limbo, é limo, imperfeição enfrentada, pecado original. O poema viceja no oculto engendra-se em diluição desfaz-se ao apetecer. O poema poreja flor e adaga e assassina o íncubo sentido. Existe para não ser. Artur da Távola