Ao objeto é dado o direito de se manter imóvel e quieto no seu canto: pode ser movimentado pelo vento que insufla a cortina e o joga armário abaixo, onde se quebra o objeto se multiplica em pedaços que são colados deixando à mostra as cicatrizes da queda: amizades restabelecidas após mal entendidos; o objeto pode ser jogado fora sempre que desnecessária a sua permanência: em caso de morte do proprietário, os livros em bom estado fazem as honras dos objetos e são vendidos em primeiro lugar, por quase nada. Pedro Du Bois