A alegria da maternidade
À noite faço trabalhos perigosos.
Ato cordéis compridos
de janela para janela
e penduro jornais clandestinos.
Que queres, a poesia já não dá.
Já outros disseram tudo, dizem.
E depois, há já muitas que cantam
a alegria da maternidade.
A minha filha nasceu
como todos os bebés.
Ao que parece
vai deitar fortes pernas
para correr rápida nas manifestações.
Jenny Mastoráki, tradução de Manuel Resende
Publicado em 17 de Março de 2009