À noite faço trabalhos perigosos. Ato cordéis compridos de janela para janela e penduro jornais clandestinos. Que queres, a poesia já não dá. Já outros disseram tudo, dizem. E depois, há já muitas que cantam a alegria da maternidade. A minha filha nasceu como todos os bebés. Ao que parece vai deitar fortes pernas para correr rápida nas manifestações. Jenny Mastoráki, tradução de Manuel Resende