Minha humildade de água me trouxera ao mais íntimo pó do pós de ti e rira à desatada primavera os ouros e cristais que ela sorri. Trajada de urze, barro, líquen e hera, ficara em desbotado e eterno aqui, marcando, à tinta de ar, pelo ar a espera de se entreabrirem tempestades e silêncios para os lumes do teu passo. Modelara-me em terra ou limo crasso para ser teu desdém, objeto ou chão. Vivera no final de selva e furna, tornara o coração ilha noturna, século, inverno a dormir o teu clarão. Abgar Renault