Meu caminho está fechado de punhais. Afiados dentes de hienas que me espiam. Riem de minha morte e se banqueteiam com meus destroços. São sete esquinas a minha vida: alguém me espreita no beco da noite. Apenas um número me salvará de suas teias nem a cana e nem a mosca me salvam da certeza do amor da dama vermelha da janela azul. Emil de Castro