não hárosas por trás dos muros cor-de-rosa da casa da poesia mas touceiras de espinheiros (entremeadas de marias-sem-vergonha) violetas orquídeas borboletas formigas sapos cigarras grilos e vez por outra um bem-te-vi mas não há rosas (nenhuma rosa) a poesia (quase sempre) é mais sutil Márcia Maia