pedigree
não hárosas por trás dos muros cor-de-rosa
da casa da poesia
mas touceiras de espinheiros
(entremeadas de marias-sem-vergonha)
violetas orquídeas
borboletas formigas
sapos cigarras grilos
e vez por outra um bem-te-vi
mas não há rosas
(nenhuma rosa)
a poesia (quase sempre) é mais sutil
Márcia Maia
Publicado em 14 de Abril de 2009