Aqui a ferida respira enquanto arde sua metamorfose solitária para saber abrir flore no ar à flor da pele nova Está aqui e ferve como se um sol ardesse prestes a desatá-la dor de não saber incerto tempo transferir um eu jorrado fora Esta que se recobre escudo contra casca sem fruto polpa em brasa labora enquanto segrega sua cola secreta cicatriz por coda Eis aqui o intacto campo de batalha que o esquecimento por fim ressecado cimento tatuado à superfície remende e não se relembre a fúria quando corta um sono profundo Elson Fróes