Invade-me o mar e o sangue faz-se espuma. O rumor do mar corrói meus ossos e lança à praia puros sobrossos. O mar invade as dunas da ampulheta e minha tulha de entulhos de memórias. O mar, o mar invade tudo, toda a minha seiva. E faz da palavra sangue sem eiva. Fernando Mendes Vianna