(gentileza de Amélia Pais) Hei-de cantar este sol este poente esta terra lavrada pelo mar este povo que amassa docemente o pão espesso e escuro. Hei-de cantar o eco das origens destas rochas sólidas e puras. Deste chão em forma de poema onde a nossa luz nascente é a voz da manhã tépida e morna hei-de cantar os búzios e as conchas. Areais de corpos que se entregam. Acácias carmesim divinizadas. Que mais posso cantar? Talvez o nada que há em mim… Olinda Beja