reinventando manhãs
minha mão esmaga
a fantasia de todos os homens
e cambaleia salpicada de suor
minha mão modela
palavras e crispa os dedos
reinventando manhãs
minha mão escreve
(nos esgotos da cidade)
um poema tão grande
como a esperança
Elias Paz e Silva
Publicado em 29 de Julho de 2009