(gentileza de Amélia Pais) Ligeiro fumo alado! Ó ave de Ícaro, fundindo as asas na ascenção da fuga, pássaro mudo, anúncio da alvorada, sobre as aldeias como em torno a um ninho; Ou sonho a despedir-se, impura forma de nocturna visão, erguendo a túnica; Pela noite, as estrelas encobrindo, e pelo dia denegrindo o sol; Vai tu, incenso meu, suplica aos deuses que nos perdoem tão formosa chama. Henri Thoreau