O luar ondula fluindo e refluindo para não acabar a maré cheia nesta praia onde ponderável eu me encontro indo — o pensamento em rumos ignorados e ao sabor dos presságios. . . Em breve, à minha volta no areal, esperanças, de branco, vaporosas, chorando alto naufrágios à vista da magia de seus mundos, com suas lágrimas, quais enxadas na terra, poderosas, cavarão sulcos fundos. E elas ali se hão de enterrar quando o luar fugir... Mas com elas enterrarei os meus insultos à minha nobre angústia de vibrar, à minha vã desgraça de sentir! Edmundo de Bettencourt