Ao amor, como ao pássaro, ao caminhar junto às águas, ao prender os cabelos da mulher com gestos de amizade, cabe sensações de arrebatamento estar em algum lugar e encontrar o sentido de estar presente: não a necessidade que se utiliza de artimanhas para nos manter vivos, não a lealdade que nos conduz à unicidade dos caminhos não a felicidade que é predisposta ao encurvamento: o arrebatamento de não haver sentido quando a vida se resume em estarmos juntos. Pedro Du Bois