(gentileza de Amélia Pais) Arranja-me uns versos para o verão. Coisas de areia, de memória e sem futuro. Passos das tuas coisas em volta, a luz perdendo que guia o pescador, o turista e o amante em aventuras com regresso aos quartos onde repousa para o fim a escassa vida. Escreve como quem descreve quase o fim do amor, da casa, do caminho o teu ao meio-dia de Agosto quase inteiro de sol e outras poentes alegrias. António Manuel Azevedo