ele andou num pé sem saber onde deveria colocar o outro. na esquina o vento varreu o pó e a sua boca voraz engoliu todo o espaço. ele começou a correr, na esperança de que dum momento para o outro voasse para longe, mas ao longo da calha as pedras estavam húmidas e os seus braços batendo no ar não o conseguiam suster. na sua queda ele percebeu que era mais pesado que o seu sonho e amou, a partir daí, o peso que o fizera cair. Pierre Reverdy