Árvore sob céu azul
Com rosto indiferente e ar de pouco caso,
saúdo as madrugadas, os ocasos
Árvore, hei-de olhar, com mirada isenta
o céu azul ou a fúria da tormenta.
A vida, digo, é féretro no qual
dor, alegria do homem têm o seu final.
Kóstas Karyotákis,trad. José Paulo Pais
Publicado em 1 de Setembro de 2010