O amor, umas vezes voa, outras anda; com este corre, com aquele vai devagar; A uns refresca, e a outros abrasa; A uns fere, e a outros mata; Num mesmo ponto principia a carreira dos seus desejos, e ali mesmo os acaba e conclui; Pela manhã, costuma colocar cerco a uma fortaleza, e à noite a leva de vencida, porque não há força que lhe resista. Miguel de Cervantes