Canto de azul e de verde e de verde e de azul abertos ao deslumbre dos olhos, regaço ao deslize do corpo. Canto Leste, mais forte, Sudoeste, meiguice em salpico de ilhas e clareza de sol Canto Leste, no entanto, leva os ventos à fonte, da magia e mistério. Sudoeste, cercado de antigos tesouros, dorme paz de almadias caravelas saveiros, e desperta em tumulto; motores e máquinas gargalhando ao passado — Canto azul, verde azul, esteirado de branco, espumado em silêncio ao fermoso das quilhas. Ildásio Tavares