Outro sono, outro sonho
(gentileza de Zeferino Silva)
Nascemos para o sono,
nascemos para o sonho.
Não foi para viver que viemos sobre a terra.
Breve apenas seremos erva que reverdece:
verdes os corações e as pétalas estendidas.
Porque o corpo é uma flor muito fresca e mortal.
"Poesia Mexicana do Ciclo Nauatale", em "O Bebedor Nocturno - poemas mudados para português", Herberto Hélder.
Publicado em 14 de Fevereiro de 2011