escrevo como quem quer ser escrito uma árvore ou uma pena no centro da frase um espelho branco onde observo a palavra e dos seus troncos brotam folhas, letras inundações de verde no lago azul do céu que caem, voando, asas de papel como tu, também eu sussurro lentas sílabas à leve melancolia que nos abraça Jorge Reis-Sá