Escrevemos docemente. Se a figura sobe de estar tão funda a essa mesa é que escrever se lembra. E só da altura de se lembrar percorre a linha acesa a ponta de escrever, que traça a pura forma de rosto que abre na tristeza. E a tristeza ilumina de escultura penumbras de volumes com que pesa. Por isso é docemente que da linha de estar ali aonde sempre esteve aparece figura de rainha que sempre foi e agora só se escreve. E escrevermos é como se na vinha o sol se iluminasse. E fosse breve. Fernando Echevarría