Candeeiro público
Que glacialmente só na noite está o meu candeeiro público.
As pedritas da rua descansam as pequenas cabeças em seu redor
ali onde ele abre o seu guarda-chuva de luz sobre elas
para que não se aproxime a malvada obscuridade.
Estamos todos longe de casa, diz.
Já não há esperança alguma.
Rolf Jacobsen, trad. Luís Parrado
Publicado em 13 de Setembro de 2011