(gentileza de Amélia Pais) Unicamente para a poesia esta vida, unicamente para a poesia certos jogos, para a poesia uma tarde de inverno e só atravesso o mundo inteiro, a paz de um instante, de um rosto imóvel; unicamente para a poesia, tu, a mulher, unicamente para a poesia tantos crimes, o aguaceiro do Ganges nas nuvens, unicamente para a poesia desejo viver por largo tempo, viver como um homem, viver imperfeito, unicamente para a poesia rejeitei a eternidade. Sunil Gangopadhyay, versão deLuís Parrado