Natal
Seja o Natal a verde catedral
O pólen, a semente, a flor
A obscura baga ou a nossa árvore interior
Seja o Natal a água cristalina
O mar, a nuvem, o vapor
A dura lágrima ou o nosso rio interior
Seja o Natal a suma claridade
O crepúsculo, a íris multicor
A escura sombra ou a nossa luz interior
É um dia a inteira humanidade
Uma noite reluz a Alegria, o sonho redentor
Manhã fresca, a palavra renasce e desagua em Amor
António
Publicado em 23 de Dezembro de 2011