Seja o Natal a verde catedral O pólen, a semente, a flor A obscura baga ou a nossa árvore interior Seja o Natal a água cristalina O mar, a nuvem, o vapor A dura lágrima ou o nosso rio interior Seja o Natal a suma claridade O crepúsculo, a íris multicor A escura sombra ou a nossa luz interior É um dia a inteira humanidade Uma noite reluz a Alegria, o sonho redentor Manhã fresca, a palavra renasce e desagua em Amor António