E se for a árvore de Judas este amor pendurado num canto apartado da casa. As mãos perdidas nos cortes nas cicatrizes dos beijos nos pés inquietos, aguardando percorrer o mesmo idêntico percurso. Os nossos corpos não nos bastavam nós os tínhamos trocado entre nós por acaso ou para derrotar a sorte. Agora a pele cinzela outras palavras filtra a luz e aguarda distanciada outros perfumes, ou os jogos da morte. Alessio Brandolini, trad. Vera Lúcia de Oliveira