(gentileza de Zeferino Silva) Quando ficas sozinho, és espelho Do que foste: uma manhã contemplada da janela entreaberta da varanda; alguns passos harmoniosos que não seguiste para não derramar teu prazer; umas quantas palavras que te mudaram mais que o tempo; um olhar que se afogou como luz em tuas veias; uma viagem que não querias terminar nunca; tua alma ausente do que te esperava ao ficares sozinho. Ángel Crespo, trad. José Bento