Ai estas mãos Ai caramba estas mãos estes calos Não parecem envelhecer, a linha não parece acabar Ai lluis Llach Ai Roses Blanques ai Onades Ai Moustaki ai Mercedes Ai caramba meus velhos querida velha estas linhas não têm fim que eu saiba E o tinto por tinto e a Bretanha e outros que tais não chegam ai não chegam Quanto ao talento, essa promessa tão antiga não chegou nunca (basta ler Tolstoi, esse antigo proprietário) E não bastaria que ser simples e feliz não é questão de garrafa antes fosse seria rico sempre era uma vantagem E o destino não existe Não me queixo a austeridade também se aprende Sei lá onde acaba esta linha Não há mas nem campainhas nem pontos nem vírgulas nem acordos Estas mãos são o que são Enfim tudo e nada Soubesse eu escrever de novo e tudo corria melhor Enfim... Suponho Rui A.