Quando dos ventos passa a bruma Quando da bruma ficamos nós cheios de poeira, essa coisita tão difícil de medir cheios das beatas deste nosso tempo Enfim nós, feitos areia - e há-a de tantas qualidades (preocupante factor, esse da incerta variedade) Quando deste tempo que nem sempre queríamos nosso nos fica o osso e apenas oosso Quando nos ventos passa o tempo e passa a bruma chama a bruxa se não tiveres mãe chama do que foi o que ainda vem Mas nunca qualquer polícia – não percas discernimento que nisto das dúvidas e do ignaro há que ter algum cuidado Rezam as sortes que até poderás não estar só esta batalha é tão comum nada mais oblíquo que o conceito de companhia nada mais incerto que bastares-te a ti próprio Mas estás e estarás lá ou aqui, isso é mais que certo com mais ou menos mérito depois dos ventos e da tão citada bruma e ainda, além disso, e também, com alguma evidência(uma vez mais) de todas as coisitas que fazem nosso o nosso tempo Tantas e tantas vezes alguém disse isto: No fim ficamos nós Quem dera seja claro o dia Rui A.