A Casa do Pobre
(em memória de Amélia Pais, o último poema que enviou ao modus, em 11 de Maio)
Quando era rapaz
Nunca perguntei o motivo
Do percurso solitário
que vinha do abrigo do homem pobre.
Por que ziguezagueava
Como a fuga de uma fera ferida.
Agora que sou adulto
Sei por que os ricos se perturbam
Quando resmungamos.
Mzi Mahola, trad. Isaac Pereira
Publicado em 28 de Maio de 2012