Como a água de uma fonte Que se desvia Em regatos mil. Parece que estamos Em manhã de Abril Em que o vento se espraia, Quase que desmaia, Súbita brisa Que em nós desliza como um afago. Bebamos a água Pura, cristalina, azul E ao céu ergamos Nossos olhos puros Ainda adomecidos E quase esquecidos Do bem que fazemos, Como o rouxinol Perdido no cântico. Ruy Cinatti