(Para a Guida, grande amiga de venturas e desventuras) Pudesse eu transformar A rosa que exibes, em segredo, No corpo marcado pela incerteza Por outra tatuagem, também de flor, De uma outra flor qualquer, a que mais Gostasses, a que escolhesses, E essa sim, exibisses , sorridente, A um mundo que não te espera assim… Pudesse eu dizer ao mundo O valor do teu olhar crente, do teu Sorriso de esperança e da tua Humildade de mãe, amiga, mulher e Pessoa que tudo ou nada espera De um caminho ainda pleno por Percorrer e de uma luz ainda pueril Gémea no amor e na ternura E no género dos seus 8 anos E no difícil que é esse ficar em nada… Pudesse eu dar-te ainda mais vida, Aquela que está latente em forma de luz e que me mostra todos os dias o quanto Pensas nos outros e menos em ti E que disso sempre fizeste,fazes e farás Do mundo um carrossel De criança, onde brincarás sempre E sempre, com quem quiseres. Violante Grilo