Quem sabe, sabe bem Que há sorriso, quando o tempo é de choro Que também há choro, quando a luz está lá fora Que se ama sem qualquer freio, uma cria Que se perdoa porque nunca faz por mal Que se é vaidosa quando apetece Que é bom ser bela, só porque dizem Que não se cuida, porque não há tempo Que não importa só o que se vê, acrescentam Que é assim, que acontece… Que se é mãe, ou não, não importa Mais se daria, sem mais, e sempre Profundamente, porque o instinto chama E não se quer mais nada que o riso dos outros E o nosso, também Que a estima vale tanto como a vida Que é a vida. Que é o verbo, este, o verbo. Violante Grilo