Liberdade
Imensa na tua doce forma de ser, de olhar e de
Sentir as gentes, a vida, o mundo e
A quimera da gentil doçura das rosas,
Bastou estares connosco, aqui bem perto,
E connosco partilhares, com tamanha sabedoria…
Liberdade é o teu nome, teu abrigo, agora e sempre.
Feliz contempladora da beleza simples das coisas
Incerta no sentir deste teu obrigatório e impuro mundo
Desejaste com o sorriso escandalosamente aberto
A felicidade dos outros e nem sempre a tua
Lograste viver no limite dos teus sentidos e
Gostaste sempre de voar, para lá das palavras…
Oh menina mulher, o sopro do vento é cascata em ti!
Violante Grilo
Publicado em 18 de Dezembro de 2012