Choro, metido na masmorra do meu nome. Dia após dia, levanto, sem descanso, este muro à minha volta; e à medida que se ergue no céu, esconde-se em negra sombra o meu ser verdadeiro. Este belo muro é o meu orgulho, que eu retoco com cal e areia para evitar a mais leve fenda. E com este cuidado todo, perco de vista o meu ser verdadeiro. Rabindranath Tagore, trad. Manuel Simões