Vós, que trabalhais só duas horas a ver trabalhar a cibernética, que não deixais o átomo a desoras na gandaia, pois tendes uma ética; que do amor sabeis o ponto e a vírgula e vos engalfinhais livres de medo, sem peçários, calendários, Pílula, jaculatórias fora, tarde ou cedo; computai, computai a nossa falha sem perfurar demais vossa memória, que nós fomos pràqui uma gentalha a fazer passamanes com a história; que nós fomos (fatal necessidade!) quadrúmanos da vossa humanidade. Alexandre O'Neill