Fachadas
I
Ao fim do caminho vejo o poder
Lembra uma cebola
com rostos sobrepostos
que vão caindo uns após outros…
II
Os teatros esvaziam-se. É meia-noite.
Letreiros flamejam nas fachadas.
O mistério das cartas sem resposta
afunda-se por entre a fria cintilação.
Tomas Tranströmer, trad. Luís Costa
Publicado em 15 de Abril de 2013