Em Junho existem dias em que o vento vem de norte e o ar é gelado e limpo o céu nu e apagado Ao longe no horizonte um pássaro gela parado Tirando isso não há sinais e nenhum rastro marcado Quem olhar para cima cai como se a gravidade não mais segurasse as suas maçãs Esse é o dia que a terra pára para recuperar o fôlego Barbro Dahlin, trad. João Luís Barreto Guimarães