Quando a noite nos fecha por dentro sem ponto asiático ou qualquer um mais simpático Quando a faca se escava no prático centro De todos os dentes de todos os poemas Quando em forma de pá me espetas pá nos gumes do tempo relógios de ponto e dizes apenas porque é suposto Vai mudar a hora Quando o baloiço não faz vírgulas no vento e não nos escorrega perigosamente para coisa alguma Quando uma flor nos morre e não nos preocupamos Então sabes, então sabemos, de forma razoavelmente definitiva e sem parenteses para outra linha sem ponta de bruma sem rasto de espuma sem restos de coisa alguma: É tempo de partir, que já partimos E não há vento não há pranto não há canto Quando que uma flor nos morre por dentro e não sabemos Rui A.