Sou como aquela folha – olha – naquele ramo nu, que ainda um prodígio mantém presa. Nega-me, pois. De tal não entristeça a bela idade que te dá essa cor ansiosa e em mim só se demora num ímpeto infantil. Dize-me tu adeus, se pela minha parte o não consigo. Morrer é nada; perder-te é que é difícil. Umberto Saba, trad. David Mourão-Ferreira