Suaves refracções – estas leves dores. Tempos e linhas rectas e vozes parciais vindas dos bosques e do mar, e as avenidas. Sobre a poeira sobre a palmeira de casa ouve-se um vento novo, claro, e por vezes as lunações, os regressos. A parte de nós a nós incessantemente ignota. Essas noites ainda por trás das colinas contigo, luminosas, a escuridão lá fora, caminhando pelos caminhos terrestres gordurosos de matéria, com alegria e astros. Ver-te assim, à minha procura. Lembras-me a palmeira que não se quebra e que luta contra o clima e com os dias. Ó anjos atordoados pelo verde cheiro a morte da erva, e o renascer, - e os anjos são a mais algébrica e exacta fórmula do nosso medo – e a lua as marés nocturnas dos bosques, sou frágil, e a galáxia sobre o relvado da Argegna , o respirar escuro e espantoso da Natureza. E gostaria ainda, tal como antes, e tu também, flor vermelha, mas depois os silêncios, lenta respiração do amor e não sei nós os dois o nosso lentíssimo morrer das fibras, dos filhos. Gabriel del Sarto, trad. Andrea Ragusa