"Se pietà di me non senti” (Magdalena Kožená). Uma toalha verde e amarela sobre o extenso areal da praia. A leve sombra das nuvens na água. Um caderno com as folhas viradas pelo vento. As primeiras palavras de uma canção lenta, patética subindo de um transístor encostado ao azul da mochila. Os seios desenhados delicadamente sob o fato de banho branco. A tua voz. Moradas onde o homem, depois da hipótese do nada, se recompõe. Jorge Gomes Miranda