Tu própria, que podes ter a noção e ao mesmo tempo o atrevimento de simplesmente expor de vez em quando uma opinião ou um seio: quando começa isso, e no fundo quando acaba? As mulheres são feitas de raparigas, aos quarenta ainda deitam a língua de fora como aos quinze, ficam cada vez mais jovens, não sabem não seduzir. Como a poesia: um gato que prudentemente caminha sobre as teclas de um piano e olha para trás: ouviste? viste-me? Ah, o ar jovem das raparigas de quarenta, como umas vezes querem, e outras não, mas afinal sempre, se repararmos bem. Onde estão os bons velhos tempos? Estão aqui, esses tempos. Herman de Coninck